O mínimo e o mais importante a saber sobre a ansiedade não é a sua causa ou os seus efeitos, mas o seu caráter temporário: a ansiedade não nos define.
Já vivíamos tempos instáveis e perturbadores desde a popularização da Internet, mas esses últimos anos, vamos admitir, foram especialmente enervantes. Os níveis de ansiedade subiram em todos os países do mundo e, infelizmente, o Brasil não ficou para trás. Está mais do que na hora de conhecer o mecanismo de funcionamento da ansiedade e de descobrir como desmontá-lo.
Coragem não é atributo apenas dos heróis. O medo é uma emoção comum a todos nós, e é o modo como lidamos com ele que determina que tipo de vida levaremos. Uns algemados pela ansiedade e pavor, outros capacitados a vencer novos desafios. No entanto, passamos a maior parte do tempo tentando evitar o medo e raramente desenvolvendo a arte de dominá-lo.
Frankl é sem dúvida uma das maiores personalidades do século XX. Um homem incansável, que nos deixou um grande legado de esperança e que surge como resposta este nosso tempo confuso e sem grandes referências. Uma luz que brilhou e aqueceu em meio a uma noite escura e fria. Um autor comprometido com a verdade e profundamente apaixonado pela pessoa humana.
No tratamento da saúde mental, já se chegou ao extremo de atribuir tudo ao inconsciente, ou de referir tudo à química cerebral. Ambos carecem de uma visão adequada do que seja o ser humano. Hoje, porém, há pessoas interessadas em dar melhores respostas para o sofrimento.
Acompanhei todo o processo da doença de meu filho Mateus, vivenciei a sua morte e o subsequente processo de luto. Ao enfrentar essa jornada, pude expandir minha percepção para o mundo ao redor, perceber quantas pessoas passam por situações similares e conhecer inúmeras outras histórias que me ofereceram conforto. Esse entendimento compartilhado é o que fundamenta este livro.
Quero trazer, de modo muito prático, dicas que possam ajudar você a passar por essa fase e conseguir transformar toda essa dor em amor, e esse momento, que é de escuridão, em que nos sentimos perdidos, em uma luz no seu caminho.
É no mínimo estranho que temas menores como sexo e política sejam os mais abordados pela psicologia moderna quando, na verdade, o que mais nos falta é saber o que realmente afeta a nossa personalidade e como podemos superar nossos problemas.
Para aprender a olhar para nós mesmos e não simplesmente defender posições ideológicas, é necessário que nos apoiemos sobre uma psicologia elevada, que opere também por uma via metafísica. Nesse sentido, vale a pena redescobrir a real natureza da psicologia, que trata justamente daquilo que hoje é mais negligenciado: a alma humana.
Que a vida real é repleta de desafios e imperfeições todos nós sabemos, mas por que, então, tantas pessoas idealizam um casamento perfeito?
A verdade é que a vida conjugal não é um conto de fadas, mas sim uma jornada compartilhada, com altos e baixos. As crises inevitavelmente surgirão, e o mínimo que um casal que realmente se ama pode fazer é usar estratégias para superá-las, transformando-as em oportunidades de crescimento e fortalecimento dos laços conjugais.
Se há uma coisa que marca o nosso tempo, a tal da modernidade líquida, é a instabilidade dos relacionamentos. Parecemos ter esquecido o que significa Amar de verdade.
Foi contra todos os chavões e análises furadas que este “mínimo” foi escrito: seu intuito não é apenas lhe dar umas dicas para que você se dê bem na sua próxima caçada. Muito pelo contrário: chegou a hora de perceber que, se não estamos conseguindo construir relacionamentos saudáveis e duradouros, pode haver algo de muito errado na nossa concepção do amor humano.
A maternidade não se limita a um simples evento fisiológico, mas inclui enobrecer uma alma cujo destino é eterno. A humanidade passa pelo ventre materno, e todas as mulheres são chamadas a abraçar o privilégio de gerar e formar novas vidas, mas é preciso saber: nenhuma mãe nasce pronta.
Muitas mães encontrarão nestas páginas o “mínimo” que deveriam ter encontrado em suas próprias casas, para identificar a causa do caos e por onde começar a ajustar as dificuldades. Não devem, porém, se revoltar com isso, mas se alegrar com a possibilidade de fazer diferente e viver com alegria a vocação da maternidade, conscientes de que o amor materno pode curar e transformar vidas.